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Minha viagem de 10 dias pela África do Sul

Minha oportunidade de conhecer o continente africano surgiu com uma promoção de passagem aérea da Latam, em voo direto de Guarulhos a Johannesburg (capital da África do Sul).

Obviamente, não iria perder essa chance de conhecer um pouco do país mais desenvolvido do Continente Negro.

Fiz o planejamento para dez dias de viagem, concentrando meu roteiro entre as cidades de Johannesburg e Cape Town (Cidade do Cabo).

Dediquei a maior parte da viagem a Cape Town, que tem muito mais atrativos turísticos que Johannesburg.

Veja meu roteiro, dia a dia,  no link abaixo.

Viajei no mês de setembro, período considerado como média temporada. Época em que costuma haver muitas promoções de passagem aérea.

Outra vantagem do período em que viajei foi o clima. Era início de primavera, portanto não fazia o calor rigoroso típico dos meses de verão, nem o clima congelante característico do período de inverno no extremo sul do continente africano.

Passagem Aérea

Africa do Sul

De Guarulhos à capital sul-africana, foram 9 horas, no voo da Latam.

Desembarquei no Aeroporto Internacional de Johannesburg (Oliver Tambo International).

A passagem aérea foi adquirida pelo site viajanet.com.br, através do link promocional do site melhoresdestinos.com.

De Johannesburg a Cape Town, viajei pela South African Airways. O bilhete foi adquirido diretamente no site da companhia aérea, num valor bem acessível.

O voo entre as duas cidades africanas durou duas horas e meia. A aeronave era muito confortável e o serviço de bordo de tirar o chapéu. Apesar de ter sido um voo curto, foi servido almoço completo e vinho africano.

Deslocamento

O traslado entre o aeroporto de Johannesburg e o hotel foi feito em táxi. Não saiu caro e foi mais rápido e seguro que as outras opções disponíveis.

Para uma viajante solo em Johannesburg, o táxi e a forma mais segura e eficiente de deslocamento. Embora haja uber disponível, os próprios funcionários do hotel não me recomendaram essa opção. Além disso, o transporte urbano da capital sul-africana não é dos mais eficientes para o turismo.

Já em Cape Town, onde o aeroporto é mais distante, contratei um serviço de traslado na chegada e na saída. Saiu mais econômico do que um táxi.

Contratei os serviços online, no site da Citi Hopper, quando ainda estava no Brasil.

O deslocamento pela Cidade do Cabo foi basicamente em ônibus turístico, o City Sightseeing. Como ele tem várias rotas, pude explorar os principais atrativos usando todas as linhas disponíveis.

Hospedagem

Minha hospedagem em Johannesburg

Reservei dois hotéis em Johannesburg. No primeiro deles, me hospedei na chegada à Africa do Sul. No segundo, me hospedei no fim da viagem, após retornar de Cape Town.

O primeiro hotel foi o Mercure Johannesburg Midrand, de categoria turística, mas muito confortável. O padrão Mercure já é conhecido. O café da manhã não está incluso na diária, é pago à parte.

Minha segunda hospedagem em Johannesburg foi no concorridíssimo hostel Curiocity Backpackers. Um lugar com desing bem descolado e obras de arte para todos os lados. O único problema é a localização. Nos arredores do hostel há muitos recantos que abrigam os viciados, o que torna o lugar bastante inseguro.

Praticamente não saí do quarteirão do hostel, seguindo advertência dos vigilantes do lugar.

Optei por um quarto individual em vez do coletivo. Era bastante amplo e confortável.

O restaurante do hostel é bem conceituado. Os próprios moradores da cidade costumam frequentá-lo. Por lá, tive meu último jantar na África do Sul.

As duas acomodações de Johannesburg foram reservadas pelo Booking.com.

Caso opte por ficar somente em hostel, outro site de hospedagem muito bom, especializado nesse tipo de acomodação, é o hostelworld.com.

Minha hospedagem em Cape Town

Em Cape Town, a minha acomodação foi um verdadeiro “achado”. Navegando pelo trivago.com, encontrei um hotel maravilhoso, alto luxo, com diária equivalente a um hotel categoria turística econômica, no site Amoma.com.

Não perdi tempo e tratei de reservar minhas seis diárias logo após ler os muitos elogios na avaliação dos hóspedes.

O hotel foi o Radisson Blue Le Vendome Hotel – Sea Point.

Quarto era super amplo, com cama king size, banheiro completo (com banheira), mini copa e todo tipo de amenidades, tanto para banho quanto para o café.

Todos os dias a mini copa era reabastecida com sachês de cappuccino, chocolate, leite, chá e cookies.

Na minha diária, o café da manhã não estava incluso, mas com todas essas amenidades do quarto, precisei apenas comprar umas frutas e pão.

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Quarto do Radisson Blue Le Vendome Hotel
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Meu café da manhã no quarto do hotel

No fim da tarde, o hotel oferecia aos hóspedes, gratuitamente, um buffet de queijos e vinho sul-africano, que ficava exposto no hall de entrada.

Sempre que eu chegava dos passeios, tinha meu chiquérrimo lanche de fim de tarde me esperando.

hotel em cape town
Hall do Radisson Blue Le Vendome
Hotel em cape town
Queijos e vinho no hall do hotel

E para completar todas essas vantagens, o hotel ainda disponibilizava uma van para trasladar os hóspedes, também gratuitamente, até o complexo do porto restaurado – V&A Waterfront. A van saia de hora em hora, tanto para ir quanto para volta ao hotel.

Resumindo: foram tantas facilidades, pagando uma diária de apenas R$160 reais; equivalente à de um Ibis Budget. Baita promoção!

O Radisson Blue Le Vendome Hotel – Sea Point fica num dos bairros mais nobres de Cape Town, o Sea Point. A poucos passos de um dos calçadões à beira mar mais movimentados da cidade.

Como se comunicar na África do Sul

Como a África do Sul foi colônia britânica, a língua inglesa é um dos idiomas oficiais por lá. Portanto, podemos nos comunicar facilmente em inglês.

Os passeios guiados são todos no idioma britânico, pois é a língua utilizada pelos sul-africanos para se comunicarem com os turistas.

No entanto, eles se comunicam entre si em seus idiomas nativos, que são vários, dependendo da tribo de onde provenham.

Como é o clima na África do Sul

Quando pensamos em África, sempre achamos que faz calor tórrido o ano inteiro. Mas essa não é a realidade de todos os países do Continente. Na África do Sul, por exemplo, a temperatura muda bastante com as estações do ano. Durante o inverno faz bastante frio.

Eu viajei no mês de setembro, no período de outono, e peguei temperaturas em torno dos 10 graus Celsius.

Então fica a dica: não deixe de levar roupas de frio, principalmente se sua viagem não for nos meses de verão.

JOHANNESBURG - O que fazer

Em Johannesburg, fiquei dois dias na chegada, antes de seguir para Cape Town, e um dia no fim da viagem. Reservei os dois primeiros dias para fazer os principais passeios turísticos do lugar.

Dia 1

Meu primeiro dia em Johannesburg foi o dia da chegada. Desembarquei pela manhã e aproveitei o resto do dia para conhecer os pontos principais da cidade.

Para otimizar meu tempo, comprei o bilhete no ônibus turístico, City Sightseeing Johannesburg. Custou U$ 13,78 no site viator.com.

O bilhete do ônibus turístico pode ser adquirido no próprio site da empresa – citysightseeing.co.za (City Sightseeing South Africa), ou através de sites intermediários, como o viator.com ou o getyourguide.com.br.

Em outros posts já falei das muitas vantagens dos ônibus turísticos no estilo “hop-on hop-off”.

Permitem que visitemos os principais atrativos turísticos em pouco tempo, podendo desembarcar e reembarcar nos pontos de parada, em horários predefinidos.

Além disso, durante o percurso, vamos ouvindo as informações turísticas de maior interesse, com áudio individual e no nosso idioma.

Fiz o tour no ônibus turístico durante a tarde inteira, desembarcando nos seguintes pontos:

  • Apartheid Museum: essa é uma visita imperdível. Aqui aprendemos muito sobre a história do Apartheid e da luta de Nelson Mandela contra a segregação.
  • Constitutional Hill: essa é a sede do Tribunal Constitucional da África do Sul. Sugiro que pague a visita guiada completa, onde temos a oportunidade de visitar o salão de julgamento do Tribunal, além das estâncias histórias onde funcionava o presídio na época da segregação. Inclusive o lugar onde Nelson Mandela esteve prisioneiro. O guia nos conta detalhes que só uma visita guiada oferece.
  • Sandton Mall: vale a pena terminar o tour nesse shopping center super moderno. O destaque fica por conta da estátua gigante de Nelson Mandela no pátio central do complexo, conhecido como “Nelson Mandela Square”. É um lugar muito agradável para jantar e relaxar no fim do dia. Há diversas opções de bons restaurantes e muita animação.

Dia 2

Meu segundo dia em Johannesburg, destinei ao Safari. Afinal de contas, ir para a África e não fazer um safari é algo inadmissível.

Na África do Sul existem muitas opções de safari e com diversos preços. Mas, de um modo geral, são bastante caros.

O Kruger Park é um dos safaris mais conhecidos e procurados pelos turistas, no entanto, seu custo é bem elevado. É um safari bem completo, com hospedagem em cabanas bem estruturas no meio da selva, além da oportunidade interação constante com os animais soltos em seu habitat. E para completar, além dos games diurnos, os turistas também têm a oportunidade de realizar games noturnos, onde é possível ver cenas extraordinárias de sobrevivência entre os animais.

O Kruger Park é, de fato, uma experiência única. Mas meu orçamento não permitia um safari tão completo, então optei por um mais econômico, mas que me permitisse ter a experiência de estar no meio da selva, em contato direto com os animais.

Avaliando a relação custo-benefício, considerei que a melhor opção foi o passeio para a reserva de Pilanesberg, nos arredores de Johannesburg. Um tour de um dia, tipo bate-volta.

Comprei o passeio pelo site viator.com, definido com o título  Pilanesberg Game Reserve Guided Day Tour from Johannesburg or Pretoria.

O safari completo, incluindo taxas, bilhete de entrada, guia, almoço e deslocamento de ida e volta, a partir de Johannesburg, custou U$210,80.

safari africa do sul

Fazendo o SAFARI

A van me buscou no hotel logo cedo, às 6hrs da manhã, pois o percurso de Johannesburg até a reserva de Pilanesberg dura cerca de 2hrs.

Uma dica aqui é sempre levar lanchinhos na mochila, pois saindo muito cedo, não temos a chance de tomar café da manhã no hotel.

Durante o trajeto, me chamou a atenção a extensa área despovoada.

Chegando à reserva de Pilanesberg, temos um tempinho para tomar um rápido café da manhã na cafeteria local antes de iniciarmos o safari, que eles chamam de “game”.

O game é feito em carro aberto, para termos uma interação maior com os animais, mas somos advertidos a nunca descer do veículo.

O objetivo maior é conseguir ver os “Big five”, que são os cinco mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de serem caçados. Eles são: o elefante, o búfalo-africano, o leopardo, o rinoceronte e o leão.

Eu não tive a sorte de ver todos os “Big 5”, mas vi muitos animais típicos da savana africana, como as girafas, zebras, hipopótamos, leopardo etc. E ainda tive uma experiência memorável com os elefantes, que se aproximaram do veículo logo no início do game.

Apesar de ser uma reserva controlada, os animais vivem soltos e seguem a lei da selva; alimentam-se se suas próprias presas. Por isso não devemos descer do veículo nem tentar alimentar os animais. É um grande risco!

O passeio pela reserva de Pilanesberg pode ser feito em carro próprio, seguindo o mapa de rotas dos games. Mas para quem viaja sozinha, a melhor opção é contratar um tour, como eu fiz.

Retornamos a Johannesburg no fim da tarde. Cheguei ao hotel por volta das 19hrs.

CAPE TOWN - O que fazer

Dediquei a maior parte de minha viagem à Cidade do Cabo (Cape Town), pois o lugar oferece mais atrações turísticas que Johannesburg. Dediquei 6 dias de minha viagem para explorar o que essa linda cidade tem de melhor.

Veja meu roteiro dia a dia no link que segue.

Cape Town é super moderna, e a maioria de seus habitantes demonstra possuir um alto padrão de vida.

O lugar oferece diversos pontos turísticos interessantíssimos, tanto na própria cidade quanto em seus arredores.

As principais atrações turísticas da Cidade do Cabo podem ser exploradas com o ônibus turístico – City Sightseeing Cape Town, também conhecido como Hop-on Hop-off.

Ele tem 4 linhas distintas (vermelha, amarela, azul e roxa), ou seja, 4 rotas de turismo, de forma a abarcar os principais pontos de interesse de Cape Town.

Eu adquiri o bilhete de dois dias, que me permitiu usar o ônibus por 48 hrs consecutivas, e ainda me ofereceu como brinde um passeio de navegação pelo porto e um city tour guiado, a pé, pelo centro histórico da Cidade.

Comprei o meu bilhete por U$ 24,34 através do site viator.com, mas se preferir, pode adquiri-lo no próprio ponto de partida do ônibus.

O ticket no City Sightseeing Cape Town pode ser comprado on-line, no site da empresa (citysightseeingsouthafrica.co.za) ou em outros sites intermediários, como o viator.com e o getyourguide.com.

Principais Atrativos Turísticos de Cape Town

Para ter uma visão mais completa da Cidade do Cabo, explorei todas as linhas do City Sightseeing Cape Town, desembarcando apenas nos pontos que considerei de maior interesse.

Dentre esses pontos de desembarque, gostaria de ressaltar os seguintes:

V&A Waterfront

O Victoria and Alfred Waterfront é um complexo de lojas, bares, restaurantes e parque que surgiu a partir da revitalização do porto.

É o principal ponto de partida do ônibus turístico. Inclusive, existe um escritório do City Sightseeing na área externa do complexo, próximo ao aquário, onde se pode adquirir o bilhete de vários passeios pela cidade e arredores.

O complexo de lojas funciona o dia inteiro, até as 22hrs. Mas os restaurantes e bares ficam abertos até mais tarde. Esse é um ótimo destino para o fim do dia.

Se quiser uma boa sugestão para animação noturna, recomendo Fisherman’s. Um bar bastante animado, com ótimo chopp, boa comida e música ao vivo.

Para o almoço, jantar ou apenas um lanche de fim de tarde, existem diversas opções no complexo do V&A Waterfront.

As opções mais econômicas de refeição estão no SHOPPING CENTER do complexo. Lá, encontramos famosas franquias de lanchonetes, ótimas cafeterias e excelentes restaurantes self-service ou à la carte.

Os estabelecimentos gastronômicos que ficam fora do shopping center, na parte externa do complexo, costumam ser mais requintados e, portanto, mais caros. Mas valem a pena para uma refeição de despedida de Cape Town; foi o que eu fiz.

Como Cape Town é uma cidade marítima, os cardápios dos restaurantes oferecem grande variedade de pratos com frutos do mar.

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Almoço em restaurante do V&A Waterfront
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Prato típico sulafricano em restaurante do V&A Waterfront

E falando no shopping center, esse é um ótimo lugar para quem adora fazer compras. Há diversas lojas de grifes conhecidas, além de outras com produtos da terra.

Uma sugestão é aproveitar a visita para comprar lindos e originais souvenirs.

Na parte externa do complexo de V&A Waterfront, encontramos lojinhas com produtos artesanais locais bastante originais.

Um ponto imperdível é o “V&A Food Market“, onde há várias opções de lanches deliciosos.

E para levar de lembrança algo do artesanato local, sugiro visitar o pavilhão ao lado do Oceanário.

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V&A Food Market
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Pavilhão de Artesanato do V&A Waterfront

Um passeio imperdível para um fim de tarde no V&A Waterfront é a RODA GIGANTE. Além de nos remeter à nossa infância de forma deliciosa, a roda gigante nos oferece lindos ângulos de vista de Cape Town.

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Vista de V&A Waterfront do alto da roda gigante
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Vista do V&A Waterfront com roda gigante ao fundo

Se você curte a vida marinha, aproveite sua visita ao V&A Waterfront para conhecer o TWO OCEANS AQUARIUM, que fica na aérea externa, próximo ao escritório do City Sightseeing Cape Town.

Também, nessas proximidades, está o ponto de partida do barco que faz o tour pelo porto, conhecido como HARBOUR CRUISE.

É uma navegação curta, que dura cerca de 40 minutos. Nela, temos a oportunidade de apreciar o complexo de V&A Waterfront de um ângulo distinto, além de nos divertirmos com as inúmeras focas se banhando ou relaxando ao sol.

O Harbour Cruise é um tour de cortesia para aqueles que compram o bilhete no ônibus do City Sightseeing. Ele é feito no início da manhã ou no fim da tarde. Verifique os horários de saída do folheto informativo do ônibus turístico.

Outro passeio que também vem de brinde para os que adquirem o bilhete para o City Sightseeing Cape Town é o tour a pé pelo centro histórico de Cape Town (Free Cape Town Walking Tour).

O FREE CAPE TOWN WALKING TOUR é um passeio riquíssimo em conhecimento e informação histórica.

Ele dura cerca de 1h30 e sai de um ponto específico do centro histórico da Cidade do Cabo. 

Nesse local, o guia do passeio espera os turistas no horário marcado para início do tour.

Os horários de saída estão definidos no folheto de informações fornecido pela agência do City Sightseeing.

O tour consiste em caminhar pelas principais ruas do centro histórico, passando pelos monumentos de maior representatividade. 

As registros históricos e arquitetônicos dos diversos povos que colonizaram o país, como os portugueses, ingleses e alemães.

O tour termina em Bo-Kaap, um dos bairros mais antigos de Cape Town. O colorido vibrante de suas casas do século 18 chama a atenção.

A grande importância histórica do bairro de Bo-Kaap é o fato de ele representar a mescla cultural da Cidade. O lugar já foi ocupado por escravos trazidos das colônias holandesas asiáticas, assim como por imigrantes mulçumanos.

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Casas coloridas de Bo-Kaap
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Casas coloridas de Bo-Kaap

Table Mountain

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Sendo o principal cartão postal de Cape Town, avistada de vários pontos da Cidade, a Table Moutain não pode ficar de fora do seu roteiro.

Sugiro dedicar um período do dia para a visita, que deverá ser suficiente para o tempo de espera na fila do teleférico e o passeio no topo da montanha.

Para reduzir seu tempo de espera na fila do teleférico que leva até o topo da Table Mountain, recomendo comprar o ingresso com antecedência. Ele pode ser adquirido on-line, no site tablemountain.net, ou mesmo junto com o bilhete do ônibus turístico nos sites: citysightseeing.co.za; viator.com e getyourguide.com.br.

A subida em teleférico já uma atração, pois ele vai girando 360 graus, nos permitindo usufruir de lindas paisagens durante o percurso de subida ou descida.

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Bonde para subida até o topo da 'Table Mountain'
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Vista de Cape Town durante a subida no bonde para o topo da 'Table Mountain'

Chegando no alto da Table Moutain, a grande atração são as paisagens deslumbrantes que se tem de Cape Town, a partir de vários ângulos de vista.

Podemos passear à vontade em toda a extensão do topo da montanha, já que ela é plana como uma mesa; daí o nome Table Mountain (Montanha da Mesa).

Os amantes de fotografia não resistem à compulsão por “clics” ao estar no alto da Table Mountain. Cada olhar merece um “flash”.

Uma advertência que faço para aqueles que amam selfies: cuidado com as beiradas! Não há barreira de proteção no perímetro da Table Mountain. Então, fora da área plana, há um verdadeiro penhasco. Toda atenção é pouca.

O tempo para a visita no topo da Table Mountain é muito particular, mas considero que uma hora e meia é suficiente para apreciar a paisagem, caminhar por toda a extensão da montanha e ainda tirar muitas fotos.

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Vista de Cidade do Cabo do topo da 'Table Mountain'
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No topo da 'Table Mountain'

Groot Constantia

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Groot Constantia (Vinícola Constantia) é a vinícola mais antiga da África do Sul.

Sua criação data do século XVII e sua arquitetura mantém as características originárias deixadas por seus primeiros proprietários holandeses.

A Groot Constantia é um dos pontos de parada da linha roxa, mais conhecida como rota dos vinhedos.

Vale a pena fazer o tour no ônibus, apreciando a vista de vários vinhedos ao longo do percurso, e desembarcar na Groot Constantia, onde é oferecida uma visita guiada com degustação de alguns de seus vinhos.

No interior do antigo casarão, existe um interessante museu composto por objetos e mobílias pertencentes aos antigos moradores europeus.

No acesso à vinícola, nos deparamos com um convidativo restaurante com mesas ao ar livre.

Se tiver tempo sobrando, é uma ótima opção para o almoço.

Outra sugestão de visita na rota roxa, para o caso de se ter tempo livre suficiente, é o Jardim Botânico de Kirstenbosch.

A África do Sul é famosa por sua extensa e variada produção de flores.

Eu não tinha muito tempo disponível, por isso não desembarquei nesse ponto do trajeto. Apenas pude disfrutar da vista das lindas plantações de flores.

Orla de Camps Bay

A Cidade do Cabo tem uma orla bastante extensa, margeada por um calçadão muito bem estruturado para os transeuntes e frequentadores.

A orla de Camps Bay é um dos trechos mais famosos, já que é uma região de moradores com alto poder aquisitivo, cujas mansões atraem os olhares curiosos e deslumbrados dos visitantes.

A região e Camps Bay está repleta de bons hotéis, restaurantes, bares, cafés etc. É um dos principais destinos de lazer e animação noturna de Cape Town.

O ponto de desembarque fica na rota vermelha ou na rota azul. Eu fiz todo o percurso turístico das duas linhas, mas não desembarquei em Camps Bay. Preferi descer num ponto mais à frente, em Sea Point, uma área também bastante movimentada e muito frequentada pelos moradores da Cidade.

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Orla de Camps Bay
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Orla de Sea Point

Ao fazer o percurso pela linha vermelha, passamos pelas favelas de Cape Town, conhecidas como Townships. É o outro lado dessa grande e rica cidade.

Caso queira viver uma experiência de maior imersão cultural, existem tour guiados no interior das favelas. O bilhete pode ser adquirido na agência do City Sightseeing.

Atrativos Turísticos nos Arredores de Cape Town

Nos arredores de Cape Town, há diversos passeios imperdíveis. Muitos deles demandam a contratação dos serviços de uma agência de turismo.

Para uma viajante solo, a melhor opção é fazer os passeios com uma dessas agências. Resulta em economia de tempo e dinheiro.

Os passeios que fiz nos arredores de Cape Town foram os seguintes:

Cape Town & Penguin Explorer Tour

Esse é o título dado ao tour vendido pelo site citysightseeing.co.za.

Os atrativos do passeio são: Cape Point, Cabo da Boa Esperança e Colônia de Pinguins de Boulders Beach.

O tour dura um dia inteiro, é feito em ônibus climatizado e tem seu ponto de partida na agência do City Sightseeing do V&A Waterfront (complexo comercial do porto revitalizado).

Cape Point

Situado numa encosta no extremo sudoeste do continente africano, Cape Point é o ponto de referência para a linha divisória dos oceanos Atlântico e Índico.

A visita a Cape Point nos oferece paisagens deslumbrantes.

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Acesso ao mirante de 'Cape Point'
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Paisagem do alto de 'Cape Point'

Chegamos até o alto do mirante em bonde. Ao desembarcarmos, já nos deparamos com vários macacos babuínos. São uma diversão, mas, ao mesmo tempo, um risco para os desavisados.

São verdadeiros ladrõezinhos de mochila. Nem pense em abrir sua bolsa para tirar água, lanche ou qualquer outra coisa. Eles avançam rapidinho e levam sua mochila para longe.

A guia do meu tour nos aconselhou a deixarmos nossa mochila no ônibus, e levarmos apenas celular, equipamentos fotográficos e carteira com documentos.

Além das paisagens da encosta debruçada sobre os oceanos, outro ponto de grande interesse em Cape Point é o mirante do farol. De lá, segundo os guias, é marcada a linha divisória dos oceanos. Um marco com várias setas orientadas às principais cidades do mundo nos dá uma noção de nossa localização.

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Farol de Cape Point
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No alto do farol de Cape Point - marco de referência da linha divisória dos oceanos

No final da visita a Cape Point, temos um intervalo para um lanche no restaurante do complexo. Eu optei por levar meu próprio sanduíche e economizar para gastar um pouco mais em outro momento.

Cabo da Boa Esperança

Após o intervalo do almoço, seguimos a pé, encosta abaixo, até o ponto onde desembarcaram os exploradores portugueses a caminho das Índias. O local foi batizado de Cabo da Boa Esperança (Cape of Good Hope).

A descida pela encosta é feita sobre uma trilha formada por lâminas de madeira acomodadas nas rochas. Aqui é preciso ter muito cuidado com a ventania e algumas subidas e descidas mais arriscadas.

Não à toa, esse ponto foi originalmente chamado de Cabo das Tormentas. Pois o vento forte é responsável por deixar o mar bastante agitado.

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Trilha da encosta até o Cabo da Boa Esperança
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Cabo da Boa Esperança

Colônia de Pinguins de Boulders Beach

Saindo do Cabo da Boa Esperança, seguimos com destino a Boulders Beach, um balneário muito conhecido pela grande colônia de pinguins-africanos que lá se instalou.

Não chegamos a ter contato direto com os animaizinhos. Vamos seguindo uma trilha de madeira que nos permite chegar bem próximo deles. Mas é proibido ultrapassar os limites da trilha e tocar nos pinguins.

A visita é muito divertida. Os pinguins estão muito à vontade entre mergulhos no mar e banho de sol. Não se incomodam com a quantidade de turistas curiosos que não param de fotografá-los. Acho até que eles gostam de se exibir…

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Pinguins de Boulders Beach
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Pinguins em banho de sol

Avistamento de Baleias e Degustação de Vinhos

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Esse tour foi adquirido no site viator.com com o título “Wine-tasting and Whale-watching tour from Cape Town“.

Os atrativos desse passeio são as baleias-francas e os vinhos da região.

O tour dura um dia inteiro, saindo de Cape Town no início da manhã.

O destino é a cidade de Hermanus, considerada o melhor lugar para se ter a visualização das baleias-francas.

O trajeto em carro até Hermanus durou cerca 1h30.

O percurso é belíssimo, com estradas margeadas por encostas à beira mar.

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Macacos na estrada do caminho até Hermanus
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Encosta que margeia o caminho até Hermanus

Assim que chegamos em Hermanus, já nos direcionamos à agência responsável pela navegação até o ponto de avistamento.

O dia estava bastante nublado e ventava bastante. Havia o risco de cancelamento da navegação por questão de segurança. Mas felizmente deu tudo certo.

Antes de iniciar a navegação, ouvimos uma palestra sobre as baleias que serão observadas.

A navegação dura cerca de 2hrs e sempre temos que contar com a sorte de vê-las bem perto.

Um droner que vai vasculhando a área em busca das baleias, ajuda o capitão do barco a se localizar o mais próximo possível dos animais.

Pude ver baleias adultas, filhotes e até albinas. Para quem corria o risco de não conseguir fazer o tour, tive bastante sorte.

No final do passeio, seguimos para uma degustação de vinho sul-africano numa das vinícolas da região.

A boa qualidade dos vinhos do país é reconhecida mundialmente. Portanto, para os amantes de vinhos, essa visita à vinícola fecha o passeio em alto nível.

Aqui fica mais uma dica para não gastar com refeição: leve seu sanduba e vários snacks.

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Vinícola nos arredores de Hermanus
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Degustação de vinho em vinícola do passeio até Hermanus

Mergulho em Gaiola com o Tubarão Branco

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Tubarão Branco em Gansbaai

Para ser sincera, esse é o passeio para o qual eu tinha maior expectativa. Não via a hora de ver um tubarão-branco cara a cara, sem ter um vidro de museu-aquário separando.

Adquiri o passeio pelo site viator.com, onde está identificado pelo título “Great White Shark Cage Dive in Gansbaai from Cape Town.

O tour tem um preço bem salgado, mas é uma experiência única, cujo valor compensa.

O passeio consiste num mergulho em alto mar, dentro de uma gaiola de ferro com capacidade para 6 pessoas, com o objetivo de ver um tubarão-branco bem de pertinho.

O tour dura cerca de 4hrs; apenas o período da manhã.

O local do mergulho é Gansbaai, a 2hr30 de Cape Town. O carro recolhe os turistas logo cedo; eu saí por volta das 06hrs.

Chegando a Gansbaai, somos recepcionados com um simples, porém saboroso, café da manhã.

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Café da manhã antes do passeio
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Sopa de legumes no fim do passeio

Em seguida, ouvimos uma palestra sobre como funciona o passeio e sobre o tubarão-branco, que é a espécie a ser avistada durante o mergulho.

Iniciamos o passeio navegando até alto mar. Como na época em que eu fui o mar estava meio agitado, senti um pouco de enjoo.

Chegando ao ponto certo de visualização dos bichos, a embarcação para e os marinheiros atraem os tubarões com latas e latas de sardinhas atiradas ao mar.

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Barco do passeio para ver o tubarão branco
Barqueiro atrai o tubarão com pedaço de peixe

Os grupos de turistas são separados de seis em seis para mergulharem na gaiola.

Após alguns longos minutos de espera, finalmente chegou a minha vez.

Com traje de mergulhador, ‘gopro‘ na mão e muita ansiedade, finalmente entrei na gaiola, imersa naquele mar de água gelada, para encarar o bicho.

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Gaiola onde ficamos para ver o tubarão branco no mar
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Turistas na gaiola avistam o tubarão branco

Fui colocada na posição do meio, que não é a melhor para se ver o tubarão frente a frente. A melhor posição é a que fica mais próxima do ponto onde as sardinhas são jogadas.

Mas ainda assim, pude ver o tubarão bem de perto e vivenciar essa experiência tão singular.

Na volta, tomamos uma deliciosa sopa de legumes e retornamos ao hotel.

Kelly Fabiani

Mulher, Mãe, Alagoana, Arquiteta e Controladora de Tráfego Aéreo. Viajar sempre fez parte da minha vida. Em 2012, aos 40 anos de idade, me tornei Viajante Solo e, desde então, venho colecionando experiências, histórias e dicas de viagem pelo Brasil e por outros países mundo afora. No “Pelo Mundo By Myself“, compartilho todas elas com o intuito de auxiliar outros viajantes independentes na preparação de seus roteiros e para encorajar outras mulheres a desbravarem o mundo sozinhas, sem medo de ser feliz.

Vem Pelo Mundo By “Yourself”!

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