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LA PINGUINERA: Interação com os Pinguins-Magalhães

O passseio à Pinguinera é um dos grandes atrativos de Ushuaia, cidade no extreno sul da Argentina.

A visita à colônia dos pinguins-magalhães nos possibilita uma oportunidade singular de interação com esses animais tão amistosos.  

Eu estava ansiosíssima para fazer esse tour, pois até então, nunca havia tido a oportunidade de chegar tão perto desses bichinhos. Só os havia visto com o distanciamento e barreiras de segurança comumente existentes em zoológicos. E nesse passeio, eu teria a oportunidade de vê-los em seu habitat natural.

A única forma de se chegar à Pinguinera é através da Estancia Harberton, uma reserva de grande extensão a qual pertence a Isla Martillo, ilha onde se instalam as colônias de pinguins-magalhães.

Pode-se chegar à Estância por via terrestre ou em barco, navegando pelo Canal de Beagle. Essa última forma é a mais utilizada pelos que visitam Ushuaia, e foi a que eu utilizei.

Alguns passeios fazem a navegação pelo Canal de Beagle e apenas passam a alguns metros de distância da ilha dos pinguins, para permitir que os passageiros possam ver os animais, mesmo que distantes. Mas se quiser realmente interagir com os bichinhos, deverá pegar o tour que acrescenta o desembarque na Estância Harberton e condução, em barco menor, até a Isla Martillo

La Pinguinera (Ushuaia)
Isla Martillo (ao fundo, a embarcação do passeio que não para na Ilha)

É importante ter em conta que apenas a agência Piratour está autorizada a fazer o passeio até a Pinguinera. Caso queira reservar com antecedância, pode entrar no site da agência (piratour.net) e fazer a compra do bilhete online.

Após desembarcar na Estancia Harberton, os passageiros que têm a visita à Pinguinera inclusa em seu passeio são conduzidos para embarque numa pequena lancha, seguindo, posteriormente, até a Isla Martillo. A navegação entre a Estância e a Ilha leva cerca de dez minutos.

Desembarcando na Isla Martillo, logo somos recepcionados por vários grupos de pinguins, do tipo magalhães, que parecem não se importar com a nossa presença. Na verdade, já devem até estar acostumados com os visitantes. 

Somos rapidamente orientados pelo guia a não tocar nos animais, nem alimentá-los. Podemos nos aproximar, tirar fotos, mas sempre tendo o devido cuidado para não assustá-los ou estressá-los.

La Pinguinera (Ushuaia)
Na lancha que leva até a Isla Martillo
La Pinguinera (Ushuaia)
Pinguins recepcionando a embarcação que chega à Ilha

Todos os anos, durante o período mais quente, as colônias de pinguins-magalhães costumam ir até a Isla Martillo para o acasalamento e a troca de penas. Por isso, a cena mais comum são os casais de pinguins em clima de romance, juntinhos dentro dos buracos que cavam na terra. Uma curiosidade que cabe aqui mencionar, é que esses animais são monogâmicos e, portanto, são sempre os mesmos casais que retornam à Ilha ano após ano.

Como os pinguins estão em fase de troca de penas, o chão fica tomado por elas. Além disso, é comum ver os casais se bicando para ajudar a descartar mais rapidamente as penas velhas. 

Muitos deles também adoram passear à margem do lago e se mostrar para os barcos que passam repletos de passageiros curiosos. Outros preferem permanecer deitados, imóveis, sobre os seixos da praia, deixando-se esquentar pelos raios do sol.

La Pinguinera (Ushuaia)
Pinguim descansa sob o sol
La Pinguinera (Ushuaia)
Pinguim passeando à margem do lago

O tour pela Isla Martillo dura uma hora. Seguindo o guia do passeio, vamos caminhando por vários recantos da Ilha, enquanto ouvimos as histórias referentes à migração dos pinguins e seus hábitos de vida. Além de divertido, há muito aprendizado.

Kelly Fabiani

Mulher, Mãe, Alagoana, Arquiteta e Controladora de Tráfego Aéreo. Viajar sempre fez parte da minha vida. Em 2012, aos 40 anos de idade, me tornei Viajante Solo e, desde então, venho colecionando experiências, histórias e dicas de viagem pelo Brasil e por outros países mundo afora. No “Pelo Mundo By Myself“, compartilho todas elas com o intuito de auxiliar outros viajantes independentes na preparação de seus roteiros e para encorajar outras mulheres a desbravarem o mundo sozinhas, sem medo de ser feliz.

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