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Navegação pelos CÂNIONS DO RIO SÃO FRANCISCO.

O passeio pelos cânions do Rio São Francisco é feito em catamarã, saindo do restaurante Karranca’s, em Canindé/SE, na margem oposta do Rio.

Saindo de Piranhas até Canindé, leva-se menos de 15 minutos, em carro. Qualquer aplicativo de localização, como o Google maps, traça o trajeto, sem erro, até o restaurante Karranca´s.

A Navegação dura 3 horas, saindo sempre no período da manhã, em diversos horários, que variam conforme a demanda e época do ano.

O bilhete pode ser comprado no próprio restaurante ou de forma digital. Eu adquiri através da MFtur, uma das maiores agências de passeios turísticos da região. Foi muito tranquilo e seguro. Deixo aqui o site da Empresa, passeiosmftur.com.br , caso queira adquirir mais informações.

Navegação em Catamarã

O Catamarã é bastante confortável e bem equipado. Tem dois pavimentos que permitem, de qualquer ponto, total visibilidade da paisagem; um bar, que serve petiscos e drinks ao longo do passeio; banheiros e chuveirão.

Durante o percurso de ida, a guia do barco vai narrando a história da região, fala sobre a importância do Rio para o povo nordestino e sobre a construção da Represa de Xingó. Ao mesmo tempo, vamos ouvindo um fundo musical com músicas típicas nordestinas, que é lindamente interrompido pela “oração de São Francisco de Assis”, cantada por Fagner, no momento em que a embarcação passa defronte ao santuário dedicado ao santo, encravado numa das rochas dos Cânions. 

Após uma hora de navegação, paramos entre os Cânions para usufruir de um maravilhoso e refrescante banho no Rio São Francisco.

Parada para banho no Rio São Francisco

O ponto de parada para banho de rio é bem estruturado e serve de apoio tanto para os que quiserem mergulhar, quanto para aqueles que quiserem apenas apreciar a paisagem fora do barco.

O banho acontece em área segura, com água calma e sem correnteza, embora profunda. 

O espaço está limitado por boias e telas, para dar maior segurança ao banhista. São disponibilizados coletes salva-vidas e boias tipo spaghetti. Para os mais afoitos, que não se contentam com um simples mergulho, a plataforma de apoio também oferece um trapolim. 

O banho é uma delícia, água geladinha e bem limpinha; o que vem a calhar sob o sol de quase 40 graus. A coloração da água em tom de verde escuro torna a paisagem ainda mais singular.

Permanecemos nesse ponto por aproximadamente 45 minutos, o que nos permite aproveitar bem o banho de rio e ainda usufruir de outro passeio imperdível oferecido no local de apoio; a navegação em barca pelas fendas dos Cânions.

Passeio em barca pelas fendas dos Cânions

A navegação em barca dura apenas 15 minutos e sai da própria plataforma. O valor desse passeio não está incluso no bilhete da Navegação pelos Cânions, mas o valor é irrisório e vale muito a pena. Custou-me apenas R$ 10 (dez reais), que deve ser pago diretamente ao barqueiro e em espécie.

Embora o passeio seja rápido, o uso de colete salva-vidas é obrigatório, mesmo para os bons nadadores. A barca tem número limite de passageiros, que são colocados em posições estratégicas para garantir o equilíbrio da embarcação. É proibido fica em pé durante a navegação.

O passeio é uma delícia. Entramos pelas fendas, navegando muito próximo aos Cânions. Experimenta-se uma sensação de pequenez diante de tanta grandiosidade, ao mesmo tempo em que os lindos recantos e paisagens não nos deixam parar de filmar e fotografar. Passeio realmente imperdível !

MAX - Museu de Arte do Xingó

No percurso até o restaurante Karranca´s, saindo de Piranhas para Canindé, passamos pela Usina Hidrelétrica de Xingó, construída no fim do século XX para abastecer de energia os Estados Nordestinos, aproveitando as águas do “Velho Chico”.

A Usina é propriedade da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), que também é responsável pelo MAX (Museu Arqueológico de Xingó), localizado à margem da rodovia, defronte à Hidrelétrica.

Na volta do passeio pelos Cânions, sugiro dar uma paradinha rápida para visitar o Museu. Ele é pequeno; a entrada tem um preço simbólico e o acervo é muito interessante.

O MAX guarda resquícios de povos primitivos, antigos habitantes da região de Xingó, que foram encontrados durante as escavações para a construção da Hidrelétrica.

No acervo, encontramos adornos feitos com dentes e ossos de animais; utensílios para caça e preparo de alimento; ossada humana de mais de 2 mil anos e registros de pinturas rupestres. Se você gosta de história, essa rápida visita vale muito a pena.

Assista também ao vídeo sobre o passeio.

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