Desde a infância, a palavra “Caribe” me enchia de imaginação. Era fascinada pelos filmes e histórias de piratas em busca de tesouros pelos paradisíacos mares caribenhos. Inclusive, quando estive no parque da Disney pela primeira vez, ainda em minha adolescência, lembro que um dos meus brinquedos preferidos foi o chamado “Piratas do Caribe”, no qual é recriado um ambiente misterioso de navegação e de festas animadas por piratas embriagados pelo rum, que gargalham e cantam as músicas que eu costumava ouvir nos filmes de Hollywood.
A ideia de fazer um Cruzeiro sempre me pareceu muito distante, pois achava que era muito caro, só acessível aos de maior poder aquisitivo. No entanto, há alguns anos, os cruzeiros vêm se tornando cada vez mais populares, com preços variados e bem mais democráticos, incluindo formas de pagamento bastante facilitadas.
Diante dessa realidade, aproveitei a oportunidade de uma passagem promocional no Navio Monarch da Pullmantur, para uma viagem de 5 dias pelo Caribe. Seria um sonho de infância a se realizar.
O percurso do Cruzeiro incluía cinco portos de parada: Cartagena de Indias (Colômbia), Curaçao, Aruba, La Guaira (Venezuela) e Colón (Panamá). É possível iniciar a viagem a partir de qualquer uma das localidades incluídas no roteiro. Eu optei por sair de Cartagena das Índias, onde aproveitei para ficar por três noites e conhecer um pouco mais dessa linda cidade.
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A melhor época para viajar ao Caribe
Na hora de comprar a minha viagem de Cruzeiro pelas Antilhas (Caribe Sul), dois pontos foram relevantes para a escolha da data. Primeiro, as promoções disponíveis e, em segundo lugar, a época que me garantisse não haver riscos de furacões.
Mesmo sabendo que não são comuns os registros de furacões na área sul do Caribe, eu preferi não arriscar. Optei por viajar no mês de abril, quando há certeza de navegação tranquila, sol o dia inteiro e muitas promoções de Cruzeiros.
O período de maior incidência de furacões são os meses de julho a novembro, que corresponde ao verão caribenho. Nessa época, costuma haver chuvas fortes, com tempestades, na área central e, principalmente, no norte do Caribe. Portanto, esse é considerado um período de baixa temporada e, por isso, os cruzeiros costumam ter uma valor bem mais econômico.
As embarcações estão equipadas para acompanhar todos os registros meteorológicos adversos e, portanto, evitar rotas de risco. Entretanto, considero um transtorno ter a viagem alterada por inoperância de portos que constavam no roteiro.
Portanto, para evitar imprevistos indesejados, sugiro preparar seu cruzeiro para o período mais seco, ou seja, entre os meses de dezembro de abril.
Essa época é considerada alta temporada, principalmente nos meses de dezembro e janeiro. Mas em fevereiro, março e abril, sempre há ótimas promoções.
O melhor Cruzeiro pelo Caribe
Não há como definir qual é o melhor cruzeiro pelo Caribe, pois a escolha é uma decisão muito particular, que depende de vários fatores: preço da viagem; serviços oferecidos; tipo de embarcação e roteiro de navegação.
Listo abaixo algumas das empresas mais renomadas que realizam cruzeiros marítimos pelo Caribe são:
- Costa Cruzeiros
- MSC Cruzeiros
- Royal Caribbean
- Pullmantur
O valor do cruzeiro pode variar consideravelmente segundo a empresa que o realiza. Tudo vai depender das condições oferecidas no pacote de viagem: o tipo de embarcação; a localização do camarote; os serviços inclusos; o tempo de navegação, os portos de parada, entre outras.
Vale aqui mencionar que os camarotes superiores, com varanda ou escotilhas com vista para o mar, costumam onerar o valor da viagem.
E sempre que houver serviço “all inclusive“, opte por ele, pois todo tipo de bebida e comida está incluso. Não há limite para drinks ou qualquer outra bebida alcóolica, nem para lanches. E nas refeições em buffet, pode-se comer à vontade. Apenas o jantar, que costuma ser à la carte e em horário reservado, há limite de pratos a serem servidos.
No sistema all inclusive, só é necessário desembolsar para comprar souvenirs, passeios turísticos nos locais de parada do navio e o chip de internet que, por sinal, é meio carinho. Portanto, é bem vantajoso comprar o cruzeiro nesse sistema, pois evitamos gastos extras exorbitantes, já que todos os produtos vendidos a bordo são bem mais caros que em terra.
Outro detalhe que também deve ser levado em consideração na hora de comparar o preços entre os distintos cruzeiro é verificar se o valor apresentado já inclui as taxas portuárias. Elas costumam ser caras e, por isso, fazem grande diferença no valor final do pacote.
Considerando todos esse pontos apresentados, eu acabei optando por adquirir Cruzeiro pelas Antilhas da Pullmantur. Considerei a relação custo-benefício muito boa para uma viagem de cinco dias no sistema “all inclusive“.
Embarcando no Navio
No início da tarde, já estava no porto de Cartagena das Índias para todo o procedimento de embarque no navio Monarch da Pullmantur. Deve-se chegar na hora agendada pela Empresa, pois o processo é demorado. Comprovação de bilhetes e taxas portuárias; passagem pelo raio x; recebimento da pulseira identificadora etc. A fila até o embarque é grande; a bagagem é deixada para que os funcionários a depositem na porta do camarote do hóspede. Tudo muito organizado.
Ingressa-se no navio pelo hall principal e, uma vez lá, deve-se seguir a orientação para o andar correspondente ao camarote comprado. Fiquei impressionada com a grandiosidade e luxo do navio; e olha que não é dos maiores. Caminhar até o meu camarote foi um teste controle de ansiedade.
O meu camarote ficava em um dos pisos inferiores, sem escotilha. Nesses pavimentos ficam os camarotes mais econômicos, já que não tem varanda nem vista do mar. Nos níveis superiores, estão os camarotes mais caros.
Apesar de eu ter pego um camarote mais econômico, ele tinha tudo que eu estava acostumada a encontrar num quarto de hotel. A única diferença foi o espaço disponível; bem menor que o usual. O camarote é projetado de forma a oferecer todo o conforto possível ao hóspede, mas num espaço compacto. Cada canto é aproveitado, não sobrando espaço sem utilidade ou superdimensionado.
Assim que entramos no camarote, nos deparamos com toda a programação do Cruzeiro num folheto sobre a cama. Horários de show, jantar, partida e chegada nos distintos portos etc. Nele também constam orientações sobre as normas internas do navio, que devem ser lidas com bastante atenção.
Após instalados, devemos subir até o piso principal para acompanhar as instruções de emergência, como colocação de coletes e procedimento de evacuação. Aproveitei a ocasião para fazer um tour pelo navio e me ambientar.

O hall principal de acesso ao navio transmite grandiosidade e robustez, graças à vista que se tem dos pavimentos térreo e superiores, conectados pelos dois elevadores panorâmicos. Nesse piso encontram-se lojas de souvernirs, cafés, bares etc.
Aproveitei para fazer uso de minha pulseira de all inclusive e provar um delicioso drink de boas vindas em um dos muitos bares existentes no navio.
Voltando ao camarote, minha mala já se encontrava na porta. Aproveitei para me arrumar, descansar um pouco e me preparar para o jantar num dos restaurantes à la carte. Minha mesa estava reservada para o jantar de todas as noites na companhia de um simpático casal do sul do Brasil.


O que fazer no Navio
O navio Monarch não é dos maiores, mas é bem grandioso e possui uma excelente estrutura de lazer.
No cruzeiro que fiz havia cerca de 5 mil passageiros, sendo metade deles composta pela equipe de empregados: camareiros, garçons, músicos, dançarinos etc.
A maioria dos hóspedes era procedente de países da América do Sul. Inclusive me chamou a atenção o número considerável de venezuelanos, já que o país vem vivendo há algum tempo uma séria crise política e econômica, com graves privações e restrições de liberdade à população. Não imaginei que os cidadãos venezuelanos teriam condição de realizar um Cruzeiro fora de seu país.
Conversei por muito tempo com uma venezuelana que estava viajando com toda a família (filhos, marido e pais); ela me contou todas as restrições que eles estavam vivendo em seu país e que a tentação que não saía de sua mente era a de descer em um dos portos e não embarcar de volta para a Venezuela. Essas trocas de informações enriquecem todas as minhas viagens; aprendo muito com os outros turistas ou locais.
A área de maior concentração dos hóspedes é o deck da piscina, onde há animação durante todo o dia. Um parque aquático maravilhoso entretém crianças e adultos; uma banda com repertório de música latina, em sua maioria caribenha, toca incansavelmente, e para completar a animação, brincadeiras e competições são conduzidas pela equipe de lazer do Cruzeiro.
Para os que viajam com crianças, existe uma equipe que se responsabiliza por elas em salas de jogos específicas para atividades infantis.

Para quem não abre mão de se exercitar nas férias, há uma academia completa cercada por uma fachada de vidro que permite malhar olhando o mar. Espetacular !
O restaurante de buffet funciona o dia inteiro para café da manhã, almoço e jantar. E no caso do jantar, ainda tem a opção dos restaurantes à la carte, com um cardápio mais requintado e mesa reservada.
Todas as noites há um show dançante no teatro, no estilo “Broadway“, ao qual podemos assistir saboreando os drinks que são servidos livremente. Lembrando que toda bebida está inclusa no valor do pacote do Cruzeiro.
Além da área da piscina e do teatro, outros lugares que atraem os hóspedes durante o dia e a noite são os bares e cafés espalhados pelo navio, e a boite que leva a diversão até a madrugada.
E os que adoram uma jogatina, o navio dispõe de cassino com diversos tipos de jogos eletrônicos. Nesse caso, a aposta é por conta do cliente. Não está no pacote “all inclusive“. Eu não sou muito fã de jogos, mas ainda arrisquei a sorte em algumas máquinas. Menos mal que arrisquei pouco!
A noite do capitão é um dos grandes momentos da programação. No teatro do navio, onde acontecem os shows noturnos diários, o capitão se apresenta junto com toda a tripulação. No final, ainda podemos tirar uma foto com a estrela da noite. Mas nesse caso, somente o fotógrafo do Cruzeiro pode registrar a imagem; acabamos sendo obrigados a pagar por ela no final da viagem se quisermos levar a lembrança para casa. Eu preferi ficar sem essa foto; não achei que valia o que cobravam por ela.


Em cada porto onde o navio atraca, o hóspede tem a opção de ficar no navio ou descer para fazer um rápido tour pela cidade. São pacotes que podem ser adquiridos na recepção do navio. Não são muito baratos, mas pra quem viaja sozinho, vale muito a pena. O tour acontece só durante o dia, pois no fim da tarde o navio já segue para outro destino.
Aruba
Aruba foi o primeiro porto onde o Cruzeiro atracou. À noite já seguiríamos em navegação para o outro destino. Portanto, como eu só teria o período do dia para conhecer a Ilha, adquiri o tour de um dia vendido pela agência de turismo do navio.
A propósito, todos os tours realizados nos locais onde o navio atraca podem ser adquiridos a qualquer momento durante Cruzeiro.
Aruba foi descoberta e ocupada pelos espanhóis durante a colonização das Américas, sendo, posteriormente, tomada pelos Países Baixos (Holanda). Atualmente, é um território autônomo neerlandês, ou seja, uma dependência autônoma do Reino dos Países Baixos, que é composto por algumas ilhas das Antilhas holandesas (Aruba, Curaçao e San Martín) e pelos Países Baixos.
Portanto, não é de se estranhar que um dos idiomas oficiais da Ilha seja o neerlandês (holandês). A outra língua oficial, e a mais falada em Aruba, é o “papiamento“. O Idioma surgiu com os crioulos escravos ao tentarem se comunicar com os senhores espanhóis e portugueses. Por isso há muitas palavras bem parecidas com o português.
Os principais atrativos de Aruba são suas praias paradisíacas, com excelente estrutura hoteleira, e a animada noite caribenha. O tour que fazemos se limita a circular apenas pela capital da Ilha, Oranjestad.
Iniciamos o passeio com uma passagem rápida pela cidade, seguindo em direção ao Farol Califórnia, construído após o naufrágio do navio de mesmo nome na costa de Aruba.
Do local onde se encontra o farol, temos uma bela vista panorâmica da Ilha. Podemos avistar um vulcão inativo, conhecido como “Hooiberg”, que se debruça sobre o mar caribenho.
A vegetação do lugar é desértica, com muitos cactus. O habitat ideal dos bichos que se tornaram o símbolo de Aruba, os camaleões gigantes. Inclusive, vários souvenirs usam a imagem do camaleão como representação do lugar.
Eles podem ser vistos camuflados em meio à vegetação. De vez em quando eu tomava um susto com algum deles passando em velocidade perto de mim. Na verdade, não sei quem tinha mais medo, se eu ou o bicho.



Compondo a vegetação desértica de Aruba está a “Aloe Vera“, popularmente conhecida como “babosa”. Essa planta é muito utilizada na produção de cosméticos, graças ao poder cicatrizante, hidratante e rejuvenescedor do gel extraído de suas folhas.
Durante o tour, paramos numa fábrica de produtos feitos à base de Aloe Vera. Visitamos o setor de produção e passamos pela loja onde diversos cosméticos são vendidos a preços bem interessantes. Mas dessa vez, não fiz minha feirinha.


Aruba também é um destino para compras, pois ainda é considerada um paraíso fiscal. Durante o tour, paramos por um tempo na principal avenida de Oranjestad, onde são vendidos produtos de marcas multinacionais famosas.
Caso não queira gastar com produtos importados, essa parada também é uma ótima oportunidade para comprar pequenas lembranças como camisetas, bonés, chaveiros etc.
Eu não pude aproveitar a noite em Aruba, mas dizem que nessa avenida, a animação é grande.

O passeio termina com um banho de mar. Temos pouco mais de uma hora para aproveitar uma das praias de águas límpidas e coloração azul, que convidam a um bom mergulho.
Eu esperava água morna, como estou acostumada a ver no nordeste do Brasil, especialmente nas praias do meu Estado, Alagoas, conhecido como “O Caribe Brasileiro”. Mas, surpreendentemente, o mar caribenho é gelado.
Várias espreguiçadeiras se estendem ao longo da areia da praia, mas a um custo altíssimo para serem usadas. Nem me sentar na areia foi permitido. Fui obrigada a ficar apenas na parte de areia molhada, onde as ondas quebram. Que diferença do meu país, onde a praia é para todos, muito mais democráticas …

Curaçao
Curaçao foi o segundo porto de parada do Cruzeiro. Atracamos pela manhã e daríamos continuidade à navegação no período da tarde. Portanto, para otimizar meu tempo, também adquiri o tour da agência do navio.
A ilha de Curaçao também faz parte do Reino dos Países Baixos, de modo que, assim como Aruba, tem o “papiamento” como um dos idiomas oficiais, assim como o neerlandês e o inglês.
Suas praias são o maior atrativo turístico, principalmente pela rica fauna e flora marinha existente entre os arrecifes de corais. Muitos turistas que vão a Curaçao objetivam a pratica de mergulho com cilindro. Mas meu tempo de permanência no local não me permitiu explorar mais a vida marinha.
O tour é realizado apenas pela capital, “Willemstad“, iniciando com a visita à fabrica do famoso Licor Curaçao, onde recebemos uma breve explicação sobre a forma de produção do licor e seguimos para conhecer a loja.
Algo curioso, que eu desconhecia, é que a bebida é produzida a partir da casca da laranja. Esse é o motivo pelo qual a fábrica é tomada por um intenso e agradável odor da fruta.
Na loja encontramos as muitas variedades do licor, além do famoso “azulzinho” Curaçao Blue Stock. Essa é uma boa oportunidade para levar a bebida como souvenir, mas eu preferi ficar só na degustação.


Na metade do passeio, paramos para um rápido banho de mar numa das paradisíacas praias de Curaçao. Assim como em Aruba, areia com área restrita para pagantes e praia com água límpida, calma, mas bem gelada.


O tour termina no centro de Willemstad, cujo colorido e arquitetura das edificações de influência holandesa garantem o título de Patrimônio Mundial da UNESCO.
No centro há muitas lojas de grifes famosas, onde alguns produtos são vendidos a um preço mais econômico. Mas nem sempre comprar por aqui sai mais barato que comprar nos duty free dos aeroportos ou do navio. É bom fazer uma pesquisa de preço antes de visitar a ilha, caso tenha pretensão de fazer compras. Eu ainda aproveitei uma promoção de perfume porque, de fato, saiu um pouco mais barato que o valor praticado nos duty free pelos quais iria passar.

La Guaira
La Guaira foi o terceiro porto de parada do Cruzeiro. Fica na Venezuela, a cerca de uma hora de Caracas.
A chegada ao porto não já não transmite uma boa imagem do lugar, pois a primeira vista que se tem é a de uma grande favela.
Por tudo o que eu vinha escutando sobre a crise política e econômica da Venezuela, tinha muita vontade de conhecer a capital, Caracas, e comprovar a realidade relatada em jornais e por alguns venezuelanos com os quais eu havia conversado no Cruzeiro.
O passeio inicia com um trajeto por terra de cerca de uma hora, até chegar a Caracas. Já na estrada, o vazio e a falta de movimento do principal aeroporto do país me chamou a atenção. As companhias aéreas estavam deixando de operar na Venezuela.
A primeira parada do tour foi para um passeio em teleférico no Parque Nacional El Ávila. Do alto da montanha, tem-se uma bela vista panorâmica de Caracas e arredores.
Posteriormente, seguimos para a capital venezuelana. Logo na entrada da Cidade, já me senti impactada com a triste condição de abandono de grande parte das edificações. Eram construções habitadas ou de uso público que demandavam profundas reparações.
O ônibus da agência de turismo parou no Centro Político da Cidade. Lá, pudemos tirar algumas fotos com monumentos simbólicos, como a estátua de Simón Bolívar no Monumento da Independência. Posteriormente, seguimos para passear no shopping center que havia por perto.
No supermercado do shopping, verifiquei prateleiras vazias e escassez de produtos. Foi então, que pude comprovar o que vinha escutando sobre as restrições impostas à população.
Entretanto, uma situação antagônica me despertou curiosidade. Apesar de toda as restrições em relação a bens básicos de consumo, o shopping center tinha boas lojas, algumas até com aparelhos eletrônicos modernos, de marcas conhecidas.
Outras lojas com produtos de fabricação nacional, como roupas e sapatos, tinham valores inacreditavelmente irrisórios. No entanto, quando tentei comprar um par de sapatilhas, me cobraram um preço diferente do anunciado na vitrine. Descobri que o valor cobrado ao turista não é o mesmo do cobrado ao venezuelano, mas muito maior.
Contrariando as regras locais, a guia do tour registrou a compra no seu nome, o que e permitiu levar o par de sapatos pelo preço da vitrine, apenas dez reais.
Posso dizer que a visita a Caracas não me rendeu muitas belas imagens fotográficas, mas, com certeza, me trouxe um enorme aprendizado.



Colón
Colón, no Panamá, foi o último porto de parada do Cruzeiro antes de retornar ao ponto de partida, Cartagena das Índias.
O grande atrativo dessa parada é a possibilidade de visitar a Eclusa de Gatún, uma das duas portas de passagem pelo Canal do Panamá. É realmente um passeio imperdível.
Impressiona a avançada engenharia utilizada para construir uma passagem entre os oceanos Atlântico e Pacífico, através do continente americano
Foi usada uma técnica de nivelamento dos distintos níveis de água dos dois oceanos através de aberturas controladas de comportas em duas eclusas. Uma delas, a Eclusa de Miraflores, está conectada ao Oceano Pacífico. A outra, ligada ao Oceano Atlântico, é a Eclusa de Gatún.
Antes das eclusas, os navios eram obrigados a contornar o continente americano pelo extremo sul. A nova engenharia permitiu economia de tempo e dinheiro.
Depois de Colón, o navio navegou de volta ao porto onde embarquei, em Cartagena das Índias, de onde segui de volta para o Brasil.


Assista ao vídeo com todos os detalhes do Cruzeiro

Kelly Fabiani
Mulher, Mãe, Alagoana, Arquiteta e Controladora de Tráfego Aéreo. Viajar sempre fez parte da minha vida. Em 2012, aos 40 anos de idade, me tornei Viajante Solo e, desde então, venho colecionando experiências, histórias e dicas de viagem pelo Brasil e por outros países mundo afora. No “Pelo Mundo By Myself“, compartilho todas elas com o intuito de auxiliar outros viajantes independentes na preparação de seus roteiros e para encorajar outras mulheres a desbravarem o mundo sozinhas, sem medo de ser feliz.
Vem Pelo Mundo By “Yourself”!